quarta-feira, 9 de julho de 2008

Entrevista Psicológica no Hospital - Escuta e Diretiva

Entrevista Psicológica de Escuta Ativa

Busca proporcionar acolhimento, privacidade, conforto, proximidade interpessoal e relação adequada ao contexto envolvido.

Deve-se manter uma atitude de respeito e interesse sem criticas

Manter contato visual freqüente

Inicialmente fazer perguntas gerais e menos constrangedoras

Perguntas abertas surtem resultados mais profundos. Ex. Como isso ocorreu? Fico imaginando que... Penso que...

Atentar não só ao discurso verbal, mas também ao conteúdo expresso de forma não verbal: postura, gestos, tom de voz, etc.

Observar reações emocionais e pontuar o que está sendo expresso.

Resumir o que entendeu e solicitar esclarecimentos

Respeitar silêncio e/ou o choro, mas ajudar delicadamente o paciente a sair deles.


Entrevista Psicológica Mais Diretiva

Pacientes com grau de inteligência normal e com boa escolaridade deve-se permitir que esses se expressem de forma mais espontânea e livre (com perguntas abertas).

O psicólogo pode falar menos e pontuar reforçando para que o paciente conte sua própria história.

Pacientes desorganizados, com nível intelectual baixo, num estado psicótico ou paranóico, ou ainda travados por ansiedade, a entrevista deve ser mais estruturada.

O psicólogo dessa forma fala mais, dirige a entrevista, faz perguntas mais fácil de serem respondidas.

Nos primeiros contatos com pacientes tímidos deve-se fazer perguntas neutras (qual nome, onde mora, estado civil, etc.) e gradativamente fazer perguntas mais profundas ou constrangedoras.

A entrevista bem elaborada, com uma abordagem respeitosa e cuidadosa dos sentimentos do paciente tem efeito terapêutico, com potencialidade interventiva e ganhos de recursos, num atendimento humanizado que proporciona a motivação do paciente e um efetivo envolvimento na sua recuperação.

2 comentários:

Unknown disse...

Nunca tinha visto um resumo tão simplista da prática psicológica!!
Fiquei surpreso, como psicólogo, em ver como alguém consegue sumarizar a este ponto uma prática tão complexa. Realmente espero que os psicólogos hospitalares não sigam este protocolo raso e pobre.

Unknown disse...

caue..cocordo em parte com voce..
por um lado,esse artigo pode ser muitoutl pra aqueles q nao conhecem a pratica,pos explica dde um jeito facil e menos aprofundade sobre o assunto...mas,por outro,é fraco para os psicologos ,que entendem a profundidade desse assunto,e vee que nao há modo facil de explica-lo...